ASCONA: atenta às oportunidades que só o Brás oferece

ASCONA: atenta às oportunidades que só o Brás oferece

 

A Ascona surgiu de uma modesta loja no Brás. Desde então, a marca é focada exclusivamente no segmento infantil, com muita malharia e apenas algumas peças de jeans.

“Escolhi o nome Ascona porque queria que ele fosse um dos primeiros a aparecer na lista telefônica sempre que alguém procurasse por malharia e também porque esse era o nome de um carro da Opel que, na época, eu achava muito bacana”, recorda seu fundador.

Hoje a Ascona é uma empresa enorme, com cinco lojas próprias, cinco franquias e mais de 120 funcionários. A unidade da Rua Oriente – a maior delas – tem dois andares e mais de 2.000 m² de área de vendas. A todo momento, os vendedores têm de repor as peças nas prateleiras e araras, esvaziadas por batalhões de compradores, diariamente, das 7h30 às 17h.

A partir de 2008, a Ascona investiu pesado em produtos importados, principalmente da China. Mas em 2013 voltou a direcionar suas energias aos produtos nacionais, de fabricantes como as gigantes catarinenses Malwee, Kyly, Cativa e Brandili. A burocracia e a demora nas entregas das compras feitas no exterior não eram compatíveis com a velocidade e a insaciável “fome” dos consumidores do Brás.

Apesar de rodeado por outras centenas de lojistas oferecendo produtos similares, a marca não troca o bairro por nenhum outro. “Mesmo na crise, o Brás sempre nos oferece boas oportunidades. Parece até que, quanto pior o mercado, mais chances surgem. O importante é estar atento para transformar essas oportunidades em bons negócios”, avalia o fundador da mara, que parece ter o dom para antever essas novas possibilidades que aparecem e convertê-las em rentáveis empreendimentos.

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